sábado, 3 de outubro de 2009

Fórum da Intel destaca Moblin, sistema baseado em Linux para netbooks

No IDF, fórum de desenvolvedores da Intel que ocorreu na semana passada, foi apresentada a versão 2.1 do Moblin, sistema operacional da empresa baseado em Linux que visa os netbooks. Porém o sistema apareceu rodando em um tipo de aparelho ainda menor.
Quando a representante do Moblin subiu ao palco do Moscone West, em San Francisco, ela trazia em mãos um MID (sigla em inglês para aparelho móvel de internet), uma categoria que está entre os netbooks e os smartphones.
Isso indica que, apesar do interesse crescente no mercado nos netbooks, a empresa pode no futuro entrar no mercado de smartphones também como fabricante de software. A interface do programa era parecida com a versão atual para netbooks. Na parte superior da tela, uma barra horizontal abriga os vários ambientes, que correspondem a funções.
Um desses ambientes fazia as funções básicas de telefone celular, com agenda de contatos e espaço para SMS. Em outro ambiente se concentravam as funções de internet, como acompanhamento simultâneo de atualizações de amigos de várias redes sociais e manchetes de sites de notícias. A versão 2.1 do Moblin para smartphones estará disponível a partir do meio de 2010.
DELL

Enquanto não chega para smartphones, o Moblin vai tentando ganhar espaço entre os fabricantes de netbooks. Desde a última quinta, dia 24, a Dell é o primeiro fabricante a oferecer aparelhos com o sistema operacional já instalado.
A oferta, exclusiva para os EUA no site da empresa, inclui o modelo Mini 10v e custa US$ 299. O produto tem como alvo os desenvolvedores. A empresa avisa que o sistema operacional não é tão estável e livre de problemas quanto outros baseados em Linux.
A Intel também anunciou a criação de uma loja virtual de aplicativos, nos moldes da loja da Apple, em parceria com três fabricantes de netbooks.
No modelo, desenvolvedores independentes poderão criar seus aplicativos e disponibilizá-los ao consumidor comum. A diferença para a Apple é que a loja não ficará engessada a uma empresa de hardware ou a um sistema operacional. A loja também recebeu apoio da Microsoft e da Adobe



BRUNO ROMANI

colaboração para a Folha, de San Francisco

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